terça-feira, 27 de agosto de 2013

Por que investir na comunicação em tempo de crise?

Por Clarice Pereira*


Clarice Pereira é jornalista e especialista em
marketing.
A comunicação é reconhecida como uma das ferramentas mais úteis na estratégia empresarial de captar e fidelizar clientes. É fato! Todos querem e precisam crescer, aparecer, vender, conseguir ultrapassar os concorrentes e manter a sustentabilidade de seus negócios.

Os instrumentos de comunicação permitem construir e melhorar a imagem de uma empresa, entidades e pessoas até conquistar de novos consumidores, novos seguidores. Também possibilita que as empresas posicionem-se em seu mercado de atuação. Alcançar a meta desejada depende de uma estratégia bem elaborada e que caiba no bolso do investidor. Para ser estratégica, a comunicação deve obrigatoriamente estar alinhada ao pensamento, aos negócios e aos objetivos do empreendimento.

Pode parecer uma premissa contraditória, mas em tempos de desaceleração da economia, o primeiro pensamento do empresário é cortar custos e despesas. Inversamente do que propomos para ganhar mercado, as primeiras reduções normalmente recaem sobre os investimentos em comunicação. Os cortes atingem até mesmo aquelas ações mínimas, básicas, como o material de vendas: um folder ou um catálogo mercadológico. Essas reduções acontecem, garantem os administradores, para que as empresas ganhem fôlego financeiro e continuem custeando aquilo que acreditam ser realmente necessário à sua permanência.

De uma hora para outra, a comunicação, que devia ser estratégica, passa a ser vista como se não fosse primordial e responsável por manter as receitas no azul. Sob essa análise, o que garantirá que os serviços e produtos continuem a serem vistos e adquiridos?

Lembremos que são as ferramentas de marketing as responsáveis pela colocação de produtos e serviços no mercado. E o que vende uma imagem, senão os instrumentos de comunicação?

Esse ferramental não pode ser visto como um custo desnecessário e sim como um investimento para alcançar clientes e fazer a empresa permanecer longeva. Não fosse esse o caso, marcas como Coca-cola ou Microsoft poderiam se dar ao luxo de não mais investir em estratégias de comunicação de massa.

Defendo que a comunicação não pode ser tratada de forma secundária! Caso não seja possível manter-se como um exímio anunciante em cadeia nacional e investir cifras vultuosas em campanhas publicitárias, ainda pode-se pensar em formas mais baratas e criativas, que nem por isso, deixam de ser funcionais.

Vamos fazer a lição de casa: como anda o seu banco de dados? Atualizado? Você pode fazer uma simples campanha, sem grandes investimentos, distribuindo e-mail marketing aos seus clientes ou enviando uma newsletter para as pessoas de seu relacionamento!  Como está o seu canal de vendas on-line? A internet atualmente é considerada como uma excelente ferramenta de comunicação, 97% das empresas costumam cotar pela web antes de escolher e comprar. Ainda existem muitos outros meios e formas de comunicação, basta adequá-los à realidade de cada organização.

A comunicação tem suas particularidades, existem sim os grandes investimentos em produção, anúncios e divulgações que podem dar excelentes resultados, mas também muitas ações estratégicas podem ser definidas a um custo menor, compatível com o que a empresa pode investir no momento. O que garantirá seu sucesso é o alinhamento da forma de comunicação às necessidades de cada empresa. Para isso é preciso saber onde se está e onde se quer chegar.

Tenha em mente que, os resultados só virão para aqueles que formarem uma imagem positiva junto ao público-alvo. Os investimentos em comunicação não podem parar. Para ser reconhecido e ter produtos ou serviços procurados pelos consumidores, a propaganda ainda continua a ser a alma do negócio!

*Clarice Pereira é jornalista, formada pela USP – Universidade de São Paulo e especialista em marketing, pela ESPM – Escola Superior de Propaganda e Marketing. Atualmente comanda a LINK Portal da Comunicação (www.linkportal.com.br), assessoria de comunicação integrada, fundada há mais de 10 anos. E-mail: linkcomunicacao@linkportal.com.br.

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Brasil, bola da vez na comunicação interna

Por Márcia Brandão* 

O clima da Copa do Mundo pode
ajudar a comunicação interna a
promover a integração entre
as equipes.
No ano que precede a Copa do Mundo no Brasil, várias oportunidades surgem para alavancar os negócios. Porém, a falta de planejamento na comunicação interna pode gerar insatisfação e desmotivar parte dos funcionários e com isso pode colocar as estratégias de crescimento a perder. Para obter resultados mais satisfatórios, é essencial promover ações de sensibilização no ambiente de trabalho e garantir profissionais mais motivados e comprometidos. Saber como se comunicar com os colaboradores faz muita diferença na produtividade, na qualidade dos produtos, no clima organizacional e, consequentemente, a atitude gera mais confiança e credibilidade nos serviços prestados.

No que o clima do mundial a ser realizado em nosso País pode contribuir para alavancar oendomarketing dentro das organizações? Primeiramente, a Copa é uma chance de aproveitar a euforia dos profissionais com a seleção para incentivar o trabalho em equipe, a liderança, o comprometimento, a vencer obstáculos e a superar os momentos de crise ou de pressão.
Em segundo lugar, é um aliado para promover a integração entre as equipes, pois atividades relacionadas aos jogos ajudam a aproximar pessoas de áreas diferentes da companhia e até mesmo aqueles que trabalham próximos, mas que não têm muito contato no dia a dia. Vale destacar que o evento reforça atributos como planejamento, organização e diplomacia.
Para estimular seus empregados a vestirem a camisa da sua empresa, é importante apostar em campanhas, jogos internos, premiações, bolões para passar as mensagens aprendidas com o evento esportivo. Além disso, o uso de jornais e boletins internos, newsletters, intranet, murais, eventos, concursos, caixas de sugestões, dentre outras formas de levar informações, são úteis para promover a inclusão de todo corpo funcional da organização.

Obviamente, a utilização desses recursos de informação deve ser elaborada de forma que seja atrativa, envolvente e, principalmente, de maneira a atender às exigências do perfil de seu público interno e alinhá-lo com as estratégias da empresa. A comunicação eficaz pressupõe uma via de duas mãos, portanto, todos – da alta administração até os postos na base da pirâmide – devem fazer parte dela.

Empregar elementos que envolvem o tema futebol dentro do mundo corporativo é uma forma de estimular a união de todos em torno de um mesmo objetivo e de promover a interação entre os vários setores da empresa, como também, a boa convivência dentro da organização. Essas atitudes refletem em lucratividade e em mais qualidade nos produtos oferecidos.

Infelizmente, apesar de todos esses benefícios, muitos empresários ainda não perceberam a prioridade da comunicação interna nos dias de hoje. Não se deram conta de que é preciso encontrar um canal para informar, persuadir, envolver e motivar seus funcionários e alavancar seus negócios.
É fundamental que o líder lembre-se que uma opinião negativa dos colaboradores e mal informados pode causar danos irreparáveis à organização, pois em época de Internet, mensagens instantâneas, Twitter, blogs e redes sociais, a “Rádio Peão” é o seu principal porta-voz.

Não se esqueça de que a comunicação interna é um valioso instrumento para o meio corporativo, que serve para motivar e integrar o público interno, bem como orientá-lo sobre a cultura organizacional do local de trabalho e na disseminação do conhecimento entre os profissionais.
Portanto, levar informações seja por e-mail, mural ou entrega de informativos impressos são essenciais para melhorar o relacionamento entre empregados e empregador. Colaboradores, que “vestem a camisa” da empresa e sentem que fazem parte do “time”, são os seus maiores propagadores. Esse sentimento é O cotidiano organizacional fluirá de maneira positiva, se existir uma boa comunicação interna.

*Márcia Brandão é jornalista, formada pela Universidade Anhembi Morumbi. Tem experiência em comunicação interna e assessoria de imprensa, principalmente nos segmentos de imóveis, recursos humanos, saúde e jurídico. Atualmente faz parte do time da LINK Portal da Comunicação (www.linkportal.com.br), assessoria de comunicação integrada, fundada há mais de 10 anos. E-mail: linkmarciabrandao@linkportal.com.br

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Histórias em quadrinhos na comunicação interna

Por Alexandre Nagado*
 
Quadrinhos institucionais são peças narrativas
encomendadas por uma instituição.
Quadrinhos institucionais são peças narrativas encomendadas por uma instituição para divulgar suas mensagens, sejam elas voltadas ao público geral ou ao público interno, ou seja, seus funcionários. Quando um informativo institucional passa a utilizar em seu conteúdo histórias em quadrinhos ou tirinhas, esta costuma ser a parte mais lida do impresso. Falando dessa comunicação interna, grandes instituições utilizam-se, por exemplo, de cartazes e boletins – normalmente com ilustrações, gráficos e fotografias para atingir melhor seus objetivos. Mas em muitos casos, uma imagem não basta, pois é preciso desenvolver conceitos e passar muitas informações de maneira eficiente, sem recorrer a manuais técnicos que acabam esquecidos pelo funcionário.
 
Nesse contexto, as histórias em quadrinhos, por sua combinação harmoniosa de textos e imagens sequenciadas, ganham grande importância.
 
Tendo trabalhado com esse tipo de prestação de serviço há mais de duas décadas, já atendi diversos clientes produzindo campanhas internas e algumas externas. Os objetivos sempre foram atingidos e alguns até surpreenderam, provando que o uso dos quadrinhos como ferramenta de comunicação vai muito além do entretenimento.
 
Uma vez, fui contatado para renovar o uso de folhetos informativos de uma empresa administradora de cartões de crédito. Com a linguagem dos quadrinhos, deveria passar uma série de informações de conduta e procedimentos aos funcionários, com alguns itens bastante problemáticos. O desafio aqui era dar uma nova cara à comunicação interna e fazê-la funcionar melhor.
 
O projeto inicial visava experimentar o uso de quadrinhos como ferramenta de comunicação com a publicação de três ou quatro folhetos. De um lado, uma HQ de uma página com um tema estabelecido. Do outro, uma ilustração com os personagens falando a mensagem principal do tema relacionado. A mesma arte seria ampliada como um cartaz para ser afixado na empresa.
 
A receptividade foi boa logo de cara. Com isso, mensagens antes difíceis de serem assimiladas (porque os folhetos explicativos mal eram entendidos), passaram a ser incorporadas ao dia a dia da empresa, com bons resultados. Mais uma vez, provou-se, que os quadrinhos representam uma eficiente ferramenta de comunicação, para públicos de qualquer idade e formação.
 
O retorno dos leitores permitiu correções de rumo, aumentando ainda mais o poder de comunicação do projeto, com isso ao invés de apenas quatro, foram feitos seis folhetos em HQ, mais um calendário de mesa ilustrado com os personagens e com frases ligadas aos temas apresentados, um outro cartaz independente e aí o projeto mudou de formato. Passou a ser uma folha dobrada, ficando com cara de gibi em formatinho do que de folheto. A HQ passou a ter duas páginas, ficando ainda uma capa e um verso com recomendações ligadas ao tema da edição.
 
Por sua combinação de texto e imagem, os quadrinhos têm um grande poder de comunicação
e podem ter sucesso, área na qual os extensos manuais técnicos nada conseguem. Em HQs de uma ou duas páginas, o ideal é mostrar diálogos cotidianos com temas desenvolvidos conforme a necessidade do cliente. O importante é não fazer parecer sermão, mas sim mostrar a importância da conscientização.
 
Os temas mais explorados são a necessidade de cumprimento de metas, regras da empresa, não para manter seu emprego ou buscar promoção, mas para ser um profissional melhor. Em alguns casos, como na abordagem de comprometimento e responsabilidade, para ser uma pessoa melhor. Mesmo seguindo as ideias do cliente, há obviamente toques autorais ao se redigir os diálogos.
 
Cada vez mais empresas têm aderido a essa forma de comunicação em quadrinhos e isso acaba se constituindo em mais uma alternativa de trabalho para profissionais de quadrinhos. Mas nessa área, mais do em qualquer outra, o ego deve ficar do lado de fora e a abordagem deve ser focada na mensagem do cliente. Isso deve ser feito de maneira clara e com a técnica narrativa sendo usada para que a leitura seja prazerosa e o público absorva a mensagem com naturalidade. E isso pode ser feito com pequenos toques autorais que dão sabor à mensagem. Afinal, é para isso que o quadrinhista foi contratado.
 
* Alexandre Nagado é desenhista profissional é quadrinista especializado em comunicação institucional com uso da linguagem dos quadrinhos. Criador dos personagens Blue Fighter (Ed. Escala e Trama) e Dani (Ed. Escala e Via Lettera).  Organizador e um dos autores do álbum Mangá Tropical (Ed. Via Lettera). Publicou os livros:  Cultura Pop Japonesa – Histórias e curiosidades (independente, 2011); Almanaque da Cultura Pop Japonesa (Via Lettera, 2007);  Cultura Pop Japonesa: Mangá e Animê (Hedra, 2004), Mangá Tropical (Via Lettera, 2003),  Dicionário AnimeDO (Ed. Escala, 2000). Atualmente é parceiro da LINK Portal da Comunicação (www.linkportal.com.br) Portfólio: (nagado-portfolio.blogspot.com.br) E-mail: linkcomunicacao@linkportal.com.br

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

A corrupção vai acabar no Brasil?

Por Antenor Batista*

Antenor Batista é autor do livro Corrupção:
O 5° Poder – Repensando a Ética.
A palavra corrupção vem do latim corrumpere, que significa decompor, estragar, inclusive na filosofia aristotélica. Mas corrupção em si abrange todas as espécies de comportamentos corruptos e seus malfeitos, atingindo áreas e pessoas. É que as pessoas nascem com prospecção para a fraude, que se manifesta de acordo com as circunstâncias.
 
No Brasil, essa realidade não é diferente. No último ranking (2012) da ONG Transparência Internacional, o País ficou na 69º lugar entre as 176 nações no Índice de Percepção da Corrupção. Além disso, o preço da corrupção no território brasileiro fica entre R$ 41,5 e R$ 69,1 bilhões por ano, conforme levantamento (2010) da Fiesp – Federação das Indústrias de São Paulo. Uma das  causas que coloca o País entre os mais corrupto do mundo é a enxurrada de escândalos provocados por políticos que acaba, tendo como causas, entre outras, a complacência com o ilícito e o silêncio dos bons. Fato, que depois da polissêmica voz das ruas,  ocorrida de Norte a Sul do Brasil, coadjuvado pela visita do papa Francisco, tende a mudar.
 
Mas, a corrupção seria um problema do homem ou do Estado? De ambos, uma vez que o Estado é instituído pelo próprio homem, portanto, a seu exemplo com qualidades e defeitos. O homem, em princípio, é o mesmo em todos os governos, não importando a forma, variando a sua conduta segundo as normas instituídas pelo Estado, que é o poder detendo o próprio poder. Segundo o estadista Montesquieu, em sua obra ‘O Espírito das Leis’, “Todo homem que detém o poder tente a abusar dele”.
 
Assim sendo, não devemos embelezar o poder antes de lancetar seus tumores e limpar o lixo acumulado em seus porões, particularmente em relação ao poder político. O povo é a principal fonte do poder político. Desse modo, os efeitos benéficos produzidos pelo poder devem reverter em prol de sua base: o povo, sob pena de este se revoltar contra o próprio poder ou contra o Estado. É o que tem acontecido nos últimos meses no Brasil. Os protestos, que começaram em junho, pelo motivo da redução da passagem de ônibus tomaram proporções que vão além do pedido de um transporte melhor, mas reflete a insatisfação dos brasileiros com a corrupção e seus malfeitos que acaba afetando  a qualidade de suas vidas.
 
Mesmo após conseguirem o objetivo da redução das passagens, muitos acharam que os movimentos parariam, mas aconteceu ao contrário. As manifestações continuaram durante a Copa das Confederações e agora, com a visita do Papa para a Jornada Mundial da Juventude, contra os abusivos gastos com a copa, inclusive.  Esta é a oportunidade de realizar os atos para expor as mazelas do nosso País ao mundo, extinguir a reeleição de presidente da República e instituir o parlamentarismo, também.
 
O pontífice Francisco rendeu-se pela luta dos brasileiros em discurso durante visita à favela Varginha (RJ). “Vocês, queridos jovens, possuem uma sensibilidade especial frente às injustiças, mas muitas vezes se desiludem com notícias que falam de corrupção, com pessoas que, em vez de buscar o bem comum, procuram o seu próprio benefício. Também para vocês e para todas as pessoas repito: nunca desanimem, não percam a confiança, não deixem que se apague a esperança. A realidade pode mudar, o homem pode mudar. Procurem ser vocês os primeiros a praticar o bem, a não se acostumarem ao mal, mas a vencê-lo.”
 
Tanto que o descontentamento dos brasileiros refletiu na pesquisa recente da organização Transparência Internacional. O relatório revela que 81% dos entrevistados estão descontes com os partidos políticos e acreditam que pessoas comuns podem ajudar a combater a corrupção e seus malfeitos.
 
Graças a essas sementes boas que estão começando a germinar no nosso País, a esperança que eu tinha de que teríamos uma sociedade menos corrupta daqui a 100 anos, deve diminuir para 50 anos. Aliás, pode até ser menos, como está acontecendo na Nova Zelândia, Finlândia, Canadá, Hong Kong, Cingapura e a Dinamarca que conseguiram mudar o cenário infestado pela corrupção, igual ao Brasil ou pior, em 30 anos. Hoje são os países menos corruptos do mundo. A virada aconteceu, principalmente, à cultura de honestidade, as regras claras e ao esforço público para criar um sistema de informações eficiente. Além disso, nesses países existe uma vigilância intensiva contra corrupção ou malfeitos.
 
Pelo exposto podemos concluir que combater a corrupção não é uma tarefa fácil. Os riscos são muitos. Mesmo assim, não devemos abandonar a luta. Para esse mister, a união dos incorruptíveis é por demais importante, para que formemos uma legião de pessoas afins, imbuídas de princípios éticos e elevado conceito de cidadania. Para essa cruzada, sempre que soubermos da lisura dos atos de um cidadão, devemos procurar nos unir a ele ou fazer com que ele se una a nós, para que possamos, ainda que modestamente, contribuir em favor de uma sociedade melhor.
 
Como se vê, a cruzada anticorrupção está andando pelo mundo, em busca de uma sociedade da qual todos nós,possamos nos orgulhar! Assim, os corruptos e mentores do tráfico de influência, bem como do crime organizado, que se cuidem!
 
*Antenor Batista é advogado formado pela Faculdade de Direito de Guarulhos. Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil,  aposentado. É autor de nove livros, entre eles, Corrupção: O 5° Poder – Repensando a ética e Posse, Possessória, Usucapião e Ação Rescisória - (www.antenorbatista.adv.br). E-mail: linkantenorbatista@linkportal.com.br.