segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

ANIMAIS NO AMBIENTE DE TRABALHO CONTRIBUEM PARA AUMENTO DA PRODUTIVIDADE


Bill Querubim: temperamento forte e mais feroz.

Por LINK Portal


Empresas brasileiras já apostam na presença de animais no trabalho como forma de harmonizar o ambiente. Uma consultoria de comunicação no bairro de Pinheiros, em São Paulo, adotou Tom e Bill, dois filhotes de uma pastora alemã. Hoje, já adultos, os cães fazem a segurança da empresa e a alegria dos profissionais que integram o LINK Team.

Eles fazem a maior bagunça: se divertem, correm, sujam, quebram, fazem barulho, dão trabalho. Mas onde quer que estejam fazem aflorar os mais belos sentimentos dos seres humanos. Você certamente já deve ter uma ideia do que se trata: cães, gatos, peixes, pássaros e, em alguns casos, até animais exóticos, são capazes de trazer alegria e equilíbrio para dentro de casa e, agora também no ambiente de trabalho, minimizando as situações de grande estresse profissional.

Um estudo realizado pela Universidade Central de Michigan, nos EUA, mostrou que a presença de cachorros altera o comportamento das pessoas, pois elas se sentem mais felizes. Tendo em vista essa e outras pesquisas focadas na influência dos “bichinhos” nas vidas humanas, as corporações mais modernas, cada vez mais, permitem essa integração homem-animal no ambiente de trabalho.

Nos Estados Unidos, uma em cada cinco companhias autoriza que os empregados levem seus pets para o escritório. A crença dos norte-americanos sobre a presença dos animais de estimação para trazer felicidade tem ganhado força ao ponto de celebrarem o “Dog Day” (Dia do Cachorro), em 25 de junho, quando os funcionários são autorizados a terem no trabalho a companhia de seu animal de estimação.

No Brasil, algumas empresas já têm aberto as suas portas para que esses bichinhos façam parte do quadro funcional. Assim, os brasileiros passam também a usufruir do benefício de ter um animal ao seu lado no ambiente profissional.  Tom e Bill são dois cães grandes que dão expediente diariamente na consultoria LINK Portal da Comunicação. Foram contratados como seguranças, mas fazem muito mais que isso, tornaram-se companheiros inseparáveis do time de executivos da empresa e ajudam a elevar o rendimento  das atividades.

Tom e Bill são nossos guardiões, nossos anjos de rabo. Além disso, eles humanizam o nosso local de trabalho, diminuem a tensão do dia a dia da empresa e tornam o ambiente mais próximo do familiar entre os colaboradores e isso contribui para que tudo fique mais tranquilo, mais harmonioso”, afirma Clarice Pereira, coordenadora da LINK Portal.

Ela conta que os cachorros apresentam características de personalidades totalmente diferentes, apesar de serem provenientes da mesma ninhada. Bill tem um temperamento mais forte e feroz, enquanto que Tom é mais hiperativo e brincalhão. Erick Paytl, estudante de jornalismo, conta que foi uma surpresa para ele encontrar os animais na empresa quando iniciou seu estágio há um ano. “Eles levaram apenas uma semana para me aceitarem como membro da matilha. Foi uma espécie de quebra-gelo. Tirou aquela tensão normal de um emprego novo. Hoje são meus amigos e, sempre que possível, os alimento, os solto do canil, brinco com eles e os afago.”

Seu colega, Rene Gomes, da área de design gráfico, também é a favor da companhia dos animais. “Acho muito bom, eles nos distraem, são divertidos e podem ser um meio de combater o nosso estresse”. O chefe dele, Ed Coelho, concorda. “Como convivo com um gato em casa. Para mim é normal ter animais rondando minha mesa de trabalho.

Nem todos, porém, se adaptam à presença canina. A jornalista Márcia Brandão trabalha há mais de dois anos na empresa, mesmo assim, ainda não se adaptou aos bichos. “Se eles estão em um ambiente eu nem chego perto. Morro de medo que eles me mordam. Sou a única a pedir que eles sejam presos para que eu possa entrar e sair da agência.”

Tom Raphael: brincalhão e adora abraçar a equipe da LINK.
Para Ágatha Barbosa, outra jornalista, “quando estamos ao telefone em conversa com alguma fonte ou com algum colega nas redações, os latidos de Bill e Tom prejudicam um pouco, até porque, mesmo sendo treinados, eles ficam enlouquecidos quando percebem outro animal na vizinhança, mas isso não se compara aos benefícios que eles trazem para a nossa alma”, compara.

Rodrigo Campos, assessor de marketing da LINK Portal, também se diz incomodado com o barulho de Tom e Bill, especialmente nas horas das conversas ligadas ao trabalho ou durante as reuniões, no entanto, ele admite que a companhia dos dois amigos caninos é gratificante na rotina. “Trazem harmonia e são dois companheiros que nas horas vagas nos alegram, ajudam a aliviar a cabeça, refrescar um pouco a mente para voltarmos ao trabalho. No âmbito mais empresarial, essa interação significa a prática da sustentabilidade que tentamos manter em nossa empresa.”

Elaine Pereira, assessora da LINK Portal, diz que a presença dos cães funciona como uma terapia. “Num ambiente que requer concentração máxima e cumprimento de metas com prazos apertados e responsabilidades, esses ‘bichinhos’ tornam as coisas mais leves e animam o nosso cotidiano”, conta.

Ninguém na empresa, porém, é mais fã de Tom e Bill, que a zeladora Euda Nascimento. A recíproca também é completamente verdadeira. Os cães choram ao recebê-la: “chego aqui aos sábados, o prédio vazio, tudo em silêncio, mas basta eu colocar a chave no portão de entrada, que ‘os meninos’ fazem a maior festa. Quase me derrubam, querendo me abraçar, me lamber, me cheirar. Permanecem o tempo todo me acompanhando, de sala em sala, até eu terminar o meu trabalho. Já pensou que tristeza se eu tivesse que ficar sozinha o dia inteiro?”. Pelo jeito esta parceria de sucesso vai continuar por muito tempo! 

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

INVESTIMENTO EM PUBLICIDADE CRESCE 16%



MARIANA BARBOSA
DE SÃO PAULO

Os gastos com publicidade cresceram 16% em 2011 e alcançaram R$ 88,3 bilhões, segundo dados do Monitor Evolution, do Ibope.

O serviço monitora investimentos em compra de mídia realizados em 38 cidades nos principais meios de comunicação. Os valores consideram a chamada tabela cheia --desconsiderando, portanto, tradicionais descontos concedidos pelos veículos de comunicação.

O número também não leva em conta a inflação do período, de 6,5%.

Pelas contas do Monitor, a TV aberta abocanhou 53% do bolo publicitário, aumentando seu faturamento de R$ 40 bilhões para R$ 46,3 bilhões (alta de 15,3%). Os jornais ficaram com 20% das receitas, saltando de R$ 16,1 bilhões para R$ 17,2 bilhões (incremento de 7%).

Pela primeira vez, as TVs por assinatura superaram o meio revista, atingindo a terceira colocação no ranking das receitas com publicidade. Alcançaram R$ 7,4 bilhões (alta de 18%), enquanto o meio revista recebeu R$ 7,2 bilhões (alta de 13,3%). No ano anterior, as revistas faturaram R$ 6,4 bilhões, ante R$ 6,3 bilhões da TV paga.

Com crescimento acima da média do setor nos últimos três anos, a internet segue ganhando mercado. Em 2010, o meio digital tinha 4% do bolo publicitário e cresceu para 6%. Mas o forte crescimento, de 71% da receita bruta (de R$ 3,1 bilhões para R$ 5,4 bilhões), reflete principalmente uma mudança na tabela praticada pelos portais, além da inclusão de novas modalidades publicitárias.

"Esses fatores não mudam a tendência de crescimento da internet, que se consolida como o quinto maior meio", afirma Melissa Vogel, diretora de marketing do Monitor.
O comércio e o varejo foram responsáveis por 22% dos gastos publicitários (R$ 19,1 bilhões), liderando o ranking por setor.

Em segundo lugar vem o setor automobilístico, com 9%. Com 8%, o setor de higiene e beleza foi o que mais ampliou gastos: chegou a R$ 7,4 bilhões, quase R$ 2 bilhões a mais do que no ano anterior.

ANUNCIANTES

No ranking dos anunciantes, a Casas Bahia segue na liderança, com R$ 3,3 bilhões de gastos com publicidade. Com uma verba publicitária 35% maior do que no ano anterior (R$ 2,6 bilhões), a Unilever se mantém na segunda colocação.

A cervejaria Ambev superou a Hyundai Caoa e conquistou a terceira colocação, com R$ 1,3 bilhão de investimentos (alta de 5,9%). Os gastos da representante da montadora coreana encolheram 20,55%, o que a fez cair para a quinta colocação.

A quarta posição ficou com a Reckitt Benckiser (fabricante de Veja e outros produtos de limpeza), que ampliou os gastos em 42%, subindo quatro degraus no ranking.

A cervejaria Petrópolis também deu um salto (da 12ª para a 6ª colocação), ampliando seus gastos em 66,5% (para R$ 1,1 bilhão).

Fonte: Folha de S. Paulo - 20/01/2012.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

VISÃO DA SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL

Capacitação é necessária para estratégia sustentável.


Por LINK Portal

Algumas medidas como reciclagem e o reuso de materiais podem fazer alguma diferença nos aspectos ambientais, mas ainda não são suficientes para construir diretrizes realmente sustentáveis. É preciso implementar soluções e estratégias de sustentabilidade empresarial, entre elas a comunicação.

Com a escassez de recursos naturais que vivemos atualmente, a palavra sustentabilidade virou sinônimo de sobrevivência, não só para o planeta e seus habitantes, mas principalmente, para as empresas que querem garantir rentabilidade aliando responsabilidade ambiental e ações de cidadania. Segundo a coordenadora da LINK Portal da Comunicação, Clarice Pereira, “o crescimento mundial - populacional e econômico - não é sustentável!”. Portanto, o desafio das companhias é reinventar-se para alçar o desenvolvimento, “crescer transformando a realidade presente em melhoria global”.

Originariamente sustentabilidade tem a ver com longevidade, com mudança de hábitos e de cultura, com resiliência e superação, isto é, com a capacidade de se transformar para sobreviver às intempéries e evoluir com a natureza. “Hoje, no entanto, ser um negócio sustentável virou uma espécie de modismo e o conceito vem sendo empregado, inclusive, por aqueles cujas práticas não correspondem integralmente à proteção ambiental ou à qualidade de vida das comunidades envolvidas nem com a longevidade do negócio”, afirma a coordenadora da LINK.

Para ela, medidas simples como reciclagem, destinação adequada de resíduos, produtos tóxicos e restos de matéria-prima e o reuso de materiais podem fazer alguma diferença nos aspectos ambientais, mas para a construção de diretrizes realmente sustentáveis é preciso implementar soluções e estratégias de sustentabilidade empresarial, entre elas a comunicação. “Mais que boa vontade, é preciso ter uma espinha dorsal alicerçada em conceitos, práticas e resultados, que torne sustentável também a cadeia de suprimentos e fornecedores”, diz.

No Brasil, a maioria das ações de sustentabilidade ainda está engatinhando. Teremos que nos esforçar muito mais para conciliar nosso processo produtivo com a preservação do meio ambiente e da sociedade como um todo. O caminho é o equilíbrio entre pessoas, natureza e negócios, num jogo de ganha-ganha, em que todas as partes se beneficiem e, neste aspecto, a comunicação é imprescindível.

Como não é possível, no curto prazo, mudar a organização inteira, é preciso escolher dentre as áreas, as mais críticas, para criar uma situação favorável às mudanças e transformar cada caso em oportunidade e esperança de um futuro melhor. De acordo com Clarice, para conseguir êxito nas medidas de desenvolvimento sustentável, em primeiro lugar, é preciso conscientizar a base da pirâmide produtiva sobre a urgência das ações em defesa do meio ambiente e suas consequências na vida das pessoas. A capacitação sobre práticas de sustentabilidade, para o quadro funcional e fornecedores desenvolverem suas atividades, também faz parte da estratégia de desenvolvimento sustentável. “Faz-se necessário ainda, compartilhar informações sobre responsabilidade socioambiental e trocar experiências com objetivo de transformação cultural”, completa.

Instrumentos de comunicação permitem construir e melhorar a imagem de uma empresa, entidades e públicos internos e externos. Até mesmo influenciar consumidores e ganhar novos seguidores. Também possibilita que as empresas posicionem-se em seu mercado de atuação. Alcançar a meta desejada depende de uma estratégia bem elaborada e que caiba no bolso do investidor. Para fazer parte do alinhamento estratégico ligado aos preceitos de sustentabilidade, a comunicação deve obrigatoriamente estar focada ao pensamento, aos negócios e aos objetivos do empreendimento.

Clarice cita alguns casos de sucesso no “Planejamento Estratégico de Sustentabilidade Empresarial”, como o da Natura, por exemplo, que obedecem as diretrizes de: responsabilidade para com as gerações futuras; educação ambiental; gerenciamento do impacto ao meio ambiente; do ciclo de vida de produtos e serviços; e da minimização de entradas e saídas de materiais.

Para isso, a fabricante de cosméticos cumpre todos os requisitos legais, controla todas as fases de produção, reduz a utilização de insumos que prejudiquem a ecologia, bem como, extinguiu os testes em cobaias e as embalagens ecologicamente incorretas. Outro detalhe é o emprego de tecnologias limpas e a promoção da melhoria contínua nos processos de toda sua cadeia produtiva, com redução de emissões de gases geradores do efeito estufa. Também procura desenvolver modelos de negócios que levem em conta os princípios e as oportunidades advindas da sustentabilidade. Além disso, adota instrumentos capazes de medir, monitorar e auditar o consumo de recursos naturais e a geração de resíduos. “A empresa ainda está preparada para quaisquer tipos de incidentes e comunica isto o tempo todo em seus informativos internos e externos, em suas notícias divulgadas pela imprensa, em seu material institucional e mercadológico”, afirma Clarice.

A sociedade de consumo valoriza atitudes como o gerenciamento da qualidade do ar, da água e do solo, o controle de efeitos sonoros, a redução do desperdício, o uso de materiais biodegradáveis, a compensação de pegadas ambientais. Clarice ressalta que esta é uma das iniciativas que devem fazer parte das estratégias de sustentabilidade de empresas comprometidas com um planeta melhor e devem ser “exaustivamente anunciadas às futuras gerações”.

No Brasil já foi criado, por iniciativa da Bolsa de Valores de São Paulo, Fundação Getúlio Vargas, Instituto Ethos e Ministério do Meio Ambiente, um Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE). Seu intuito é incentivar os investidores a aplicarem seu capital em empresas que trabalhem com políticas de desenvolvimento sustentável, responsabilidade social e ambiental, compromisso ético e boas práticas de negócios.

Embora algumas corporações pensem nisso apenas como retorno de marketing, que podem auferir da sustentabilidade empresarial, essa nova abordagem deve ser empregada conscientemente, no sentido de reintegrar o homem à natureza. Muitos empreendimentos já adotaram o conceito de responsabilidade socioambiental empresarial em seus processos produtivos e o transferem à cadeia de fornecedores e parceiros. “As companhias nacionais têm que repensar o jeito de fazer negócios, respeitando o que é ecologicamente correto, ao mesmo tempo, economicamente viável; socialmente justo e culturalmente aceito”, completa Clarice.

De acordo com Clarice, anúncios e divulgações a respeito podem dar excelentes resultados na adesão do conceito da sustentabilidade. “O que garantirá seu sucesso é o alinhamento da forma de comunicação às necessidades de cada empresa. Para isso é preciso saber onde se está e onde se quer chegar!”, completa.

Foto: Divulgação.