segunda-feira, 5 de março de 2012

REDES SOCIAIS: OPORTUNIDADE E DESAFIO PARA EMPRESAS

Nas mídias sociais também é possível realizar publicidade,
Por LINK Portal

Para as empresas, a adesão cada vez maior dos internautas às mídias sociais significa, ao mesmo tempo, uma oportunidade e um desafio. Rodrigo Campos, gestor de Trade Marketing da LINK Portal da Comunicação, dá algumas dicas para quem não quer ficar fora das redes.

Cada vez mais discutidas, as mídias sociais chamam a atenção dos internautas, atraindo-os para essas plataformas interativas. Com uma audiência de 36,1 milhões de visitantes no ano passado, o Facebook se destacou como a mídia social de predominância aqui no Brasil. Além disso, no mês passado, o serviço de Mark Zuckerberg deu início à abertura de seu capital, passando a valer uma estimativa entre US$ 85 bilhões e US$ 100 bilhões na Bolsa de Valores. Com a abertura do capital, a mídia social Facebook gerará boas oportunidades para algumas empresas investirem em ações na Bolsa.

Não somente pessoas, mas também empresas atuam em redes utilizando plataformas como o Facebook. “É uma tendência”, afirma Rodrigo Campos, gestor de Trade Marketing da LINK Portal da Comunicação. “As mídias sociais ajudam na aproximação com os públicos-alvos, no entanto, é preciso atuar nelas profissionalmente para formar redes de interesse do negócio”.

Hoje ter um serviço de atendimento ao consumidor, um site corporativo ou um e-mail já não suficiente para as empresas se relacionarem com seus consumidores. Estar presente nas mídias sociais também gera negócios, porém, cada rede deve ser alimentada com conteúdos de relevância, preferencialmente de forma profissional.

Atualmente, profissionais da área de comunicação estão se especializando em serviços de rede para saberem lidar corretamente com os consumidores. A preocupação em atuar profissionalmente junto às redes sociais criou uma demanda por esse tipo de especialista nas companhias.
 
Quando o assunto é demanda, as empresas devem se atentar para questões como a privacidade on-line. O monitoramento constante da rede é essencial, caso contrário os danos podem ser catastróficos para a imagem da companhia.

Outro fator relevante é: com mais pessoas e empresas em mídias como o Facebook, as chances de visibilidade são menores. “Com mais contas existentes na plataforma, mais informações fluem pelos murais dos usuários. É preciso destacar-se, mostrar diferencial”, justifica o profissional.

Rodrigo alerta para o cuidado que devem ter as organizações que querem ou já atuam com redes sociais. “Criada a rede social da empresa, a comunicação passa a ter vias múltiplas. Não é como num site corporativo que as informações vêm de um para muitos. É preciso fazer um planejamento prévio das ações para atrair e manter  usuários”, explica. O especialista ainda ressalta que o perfil desses usuários sempre deve ser considerado: “na rede, os internautas filtram e compartilham aquilo que é de seu interesse, portanto a empresa precisa conhecer os visitantes. Em outras palavras, a companhia que atua nas mídias sociais tem que ser estratégica, senão só vai ter um serviço a mais para fazer”.

Apesar de desafiador, atuar nas plataformas digitais traz uma série de oportunidades para aproximar a empresa de seus públicos-alvos. Campos também ressalta que agir utilizando mídias sociais, como Facebook, Twitter, Tumblr, Orkut e outras, requer uma boa estratégia de marketing para atrair prospects ou fidelizar os clientes. “É essencial que a empresa mantenha as suas contas atualizadas nas mídias sociais, senão não haverá resultados satisfatórios. Isso se dá por meio de uma série de ferramentas disponíveis, desde textos casados com imagens até hiperlinks que direcionam para algum assunto mais específico e detalhado”.

Rodrigo Campos explica que além da interatividade é possível acompanhar o que os usuários, clientes e visitantes pensam sobre as atividades da empresa. “Esse feedback ajuda a companhia a melhorar o produto e o serviço agregado. Nas mídias sociais também é possível realizar publicidade, divulgar promoções, descontos, lançamentos de novos produtos, informações institucionais, entre outros”.

Um caso exemplar é o da “Galinha Pintadinha”, personagem de uma campanha publicitária rejeitada pelo cliente. Os publicitários então colocaram o material no YouTube e o ícone virou febre entre a garotada. Hoje a mascote ilustra desde cadernos personalizados até outros produtos de consumo infantil.

Foto: Divulgação.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

RIO SERÁ A SEDE DO MAIOR CONGRESSO MUNDIAL DE JORNALISMO INVESTIGATIVO


O Rio será a sede do maior congresso mundial de jornalismo investigativo, em outubro de 2013. O evento deve trazer para a cidade cerca de 1.200 jornalistas, sendo 400 do exterior.

A Rede Global de Jornalismo Investigativo (www.gijn.org) e a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (www.abraji.org.br) farão seus congressos ao mesmo tempo.
Sem fins lucrativos, as duas organizações têm como objetivo discutir as boas práticas de reportagem.

A Abraji não tem filiação político-partidária, é financiada pelos seus associados e por doações privadas. Não recebe fundos de governos.

A associação completa uma década de existência neste ano e ajudou a criar em 2003 a Rede Global de Jornalismo Investigativo -uma coalizão de associações de repórteres de vários países.

O Congresso Global de Jornalismo Investigativo é realizado a cada dois anos. Em 2011, foi em Kiev, na Ucrânia. Em 2013, ocorrerá pela primeira vez fora da Europa.

Integrante da direção da Rede Global, a Abraji organizará o evento nos dias 12, 13, 14 e 15 de outubro de 2013, nas dependências da PUC-RJ.

Os congressos da Abraji e da Rede Global têm como objetivo promover a troca de experiências sobre investigações realizadas por repórteres de vários países. Os profissionais relatam como produziram suas melhores histórias e compartilham as técnicas jornalísticas empregadas.

Fonte: Folha de S. Paulo (23/02/2012).

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

INSTITUTO VÊ TENSÃO ENTRE IMPRENSA E GOVERNOS DA AMÉRICA LATINA


Rodrigo Buendia

O peruano Instituto Imprensa e Sociedade (IPYS) qualificou de "aguda" a tensão entre os monopólios das comunicações com os governos da América Latina, depois que a Corte Nacional de Justiça do Equador ratificou a sentença por "injúria caluniosa" contra o jornal El Universo.

"Esta decisão reflete que a tensão é evidentemente aguda, apesar de por diversos motivos, em países como Venezuela, Equador e Argentina", disse à AFP Ricardo Uceda, secretário-executivo do IPYS, organização que reúne jornalistas locais que atua em Venezuela, Equador, México e Argentina.

"A causa dessa tensão é a base autoritária desses governos, esse seria o denominador comum. Em outros países como Brasil, Paraguai, Uruguai e Peru essa tensão é menor", completou o principal diretor do IPYS.
"Não é a esquerda ou as ideias de esquerda, mas o autoritarismo de cada presidente que impulsiona essa tensão entre imprensa e governo", disse Uceda à AFP.

"No Peru, o governo de Ollanta Humala teve muitas das ideias defendidas por Chávez e Correa. Isso indica que não é a linha política que leva a essa situação. Uruguai e Brasil também são exemplo disso", ressaltou.
"O caso do Equador - completa Uceda - é o mais grave, porque o uso de um poder do Estado - a Justiça - de forma obscena".

Uceda descarta que outros presidentes da região devam imitar Correia e processar a imprensa "incômoda", como sugeriu esta semana o presidente equatoriano.

Por sua vez, o Conselho da Imprensa Peruana, que reúne os proprietários dos meios de comunicação, como a corporação El Comercio e o grupo de rádio RPP, qualificou de "abuso de poder o fato de um presidente processar um jornal".

"Foi um processo cheio de irregularidades e vícios jurídicos. Foi uma ação desmensurada que reflete a animosidade do presidente Correa contra a imprensa", disse à AFP Kela León, secretária-executiva do Conselho da imprensa peruana.

A decisão judicial no Equador indica que os responsáveis pelo jornal El Universo podem ter de cumprir até três anos de prisão e pagar 40 milhões de dólares de indenização.

Fonte: Veja.com e Agência AFP (16/02/2012).

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

SITES NÃO OTIMIZAM PUBLICIDADE, DIZ PESQUISA


NELSON DE SÁ
ARTICULISTA DA FOLHA

O Projeto para Excelência em Jornalismo, do instituto Pew, de Washington, divulgou estudo apontando que as maiores organizações de mídia nos EUA têm "pouco êxito" na transferência de publicidade das plataformas tradicionais para os seus sites.

Afirma que, como a publicidade digital deve ultrapassar as demais em 2016 nos EUA, inclusive TV, segundo projeções da eMarketer e da Forrester Research, o quadro "põe em questão o futuro financeiro do jornalismo".

O relatório dá como principal explicação que "os anúncios nos sites de informação tendem a não se basear no direcionamento aos interesses do usuário, estratégia considerada chave para o futuro do faturamento digital".

Com exceção de três dos 22 pesquisados (Yahoo! News, NYTimes.com e CNN.com), os sites não usam em escala significativa as ferramentas que personalizam os anúncios com base no comportamento do usuário.

"Em contraste", diz o estudo, "a publicidade altamente direcionada já é um componente-chave no modelo de negócios de operações como Google e Facebook."

As três exceções citadas, o agregador de notícias do Yahoo! e os sites do jornal "The New York Times" e do canal de notícias CNN, direcionam mais de metade de sua publicidade. Os anúncios personalizados permitem cobrar mais, sublinha o estudo.

A partir da análise de 5.300 anúncios digitais, o Pew diz que a maioria tem formato "estático", sem maior conteúdo animado e outras alternativas de diferenciação.

Relata que a publicidade está padronizada, repetindo-se ao longo dos sites, sem conseguir reproduzir os anunciantes que as organizações apresentam em suas plataformas tradicionais.

Fonte: Folha de S. Paulo (14/02/2012).

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

FACEBOOK É ELEITO REDE SOCIAL PREFERIDA DOS PROFISSIONAIS DE MARKETING


Site foi escolhido por mais da metade dos executivos em uma pesquisa da Robert Half nos Estados Unidos. Plataforma está na frente do LinkedIn, Google+ e Twitter

Cláudio Martins

O Facebook foi eleito a rede social predileta por mais da metade (56%) dos profissionais norte-americanos de Marketing e Publicidade segundo um levantamento produzido nos Estados Unidos pela Robert Half. Em segundo lugar aparece o LinkedIn, com 21%, e o Google +, com 12%. O Twitter conta com apenas 4% de participação, à frente da categoria outros (2%) e atrás dos que não souberam/não opinaram (5%).

O estudo também apontou os principais erros cometidos pelos profissionais nas redes sociais. Em primeiro lugar, com 29%, está não atualizar com frequência o conteúdo das páginas, seguido por oferecer informação excessiva (24%), inclusão de informações inapropriadas (18%) e pouca oferta de conteúdo (16%). A pesquisa teve a participação de 500 executivos do país, sendo 375 profissionais de Marketing e 125 de Publicidade.

Fonte: Mundo do Marketing (07/02/2012).

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

REDES SOCIAIS AJUDAM A CRIAR PRODUTOS


Empresas usam interação com internautas no Facebook e no Twitter como ferramenta de inovação e desenvolvimento

Transformar em novos serviços ideias que surgem on-line é como uma garimpagem, afirma especialista

MARY PERSIA
EDITORA DE MÍDIAS SOCIAIS

Depois da publicidade e do SAC (Serviço de Atendimento ao Cliente), empresas investem em uma nova frente nas redes sociais: a inovação.

Pepsico, Whirlpool, Tecnisa e Bradesco, entre outras, monitoram Twitter e Facebook para alimentar suas áreas de criação e de desenvolvimento de produtos.

Dessa prática já saíram edifícios com uso compartilhado de bicicletas, sabores de salgadinho e novidades nos serviços bancários.

O trabalho de coleta é como uma garimpagem. "Tudo é visto com cuidado. No geral, o consumidor quer mais do mesmo, porém mais barato", afirmou Cris Monteiro, gerente de marketing da Pepsico do Brasil, durante a Social Media Week, evento que se realiza nesta semana no MIS (Museu da Imagem e do Som), em São Paulo.

Na construtora Tecnisa, esse processo de validação das ideias é acompanhado desde o início por um gestor. "É um profissional capaz de entender se aquilo faz sentido dentro da filosofia de negócios da empresa", diz Paulo Schiavon, gerente de mídia on-line da empresa.

As duas companhias têm experiências bem-sucedidas nas redes sociais. A Pepsico obteve 2 milhões de sugestões com a promoção "Faça-me um sabor", para a batata frita Ruffles. "Recebemos também muitas informações sobre o que fazer com a marca", diz Monteiro.

BICICLETAS NO PRÉDIO

A Tecnisa vendeu um apartamento pelo Twitter, em 2009, e mantém as redes como uma de oito fontes de "inputs" para inovação.

Das plataformas on-line já extraiu mais de 1.100 sugestões -30 estão em desenvolvimento (como um projeto de garagem decorada) e, recentemente, lançou dois empreendimentos com "bike sharing", sistema de uso compartilhado de bicicletas.

O Bradesco criou uma nova forma de reestabelecer senhas de cartões. No banco, o volume de menções a um tema é monitorado para detectar tendências.

"Temos uma média de 1,1 milhão de interações por dia no call center [que inclui as redes sociais]", diz Luca Cavalcanti, diretor de canais digitais do Bradesco.

"Realizamos diversos estudos e pesquisas, inclusive com a participação dos internautas que enviam sugestões", afirma Daniela Cianciaruso, gerente-geral de marketing da Whirlpool Latin America.

Para o consultor Luiz Algarra, o imediatismo das redes desafia o planejamento das empresas.

No ano passado a Kraft Foods retomou a produção da bala Hall's sabor uva verde, após pedidos de internautas sem que isso estivesse programado.

"Não há uma fórmula para lidar com redes sociais", diz Natacha Volpini, gerente de mídia digital da empresa. "Estão todos aprendendo."

Fonte: Folha de S. Paulo (15/02/2012).

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

MUDANÇAS NOS ITINERÁRIOS DE ÔNIBUS PREOCUPAM USUÁRIOS DA LINHA AMARELA


Mudanças na linha de ônibus podem causar superlotação na Linha Amarela do Metrô.

Por LINK Portal

A Linha 4 - Amarela do Metrô proporcionou economia de tempo aos usuários, mas o desvio de itinerários dos ônibus que trafegam pela região de Pinheiros, na zona Oeste da Capital, já ocasiona a superlotação do sistema.

A mudança que a SPTrans realizou em algumas linhas do transporte público no final no início do ano está causando polêmica entre passageiros do Metrô e dos ônibus que circulam pela região de Pinheiros. Ao todo, foram alterados 17 itinerários de coletivos de que trafegam na zona Oeste de São Paulo. Foram extintas diversas linhas que antes seguiam para o terminal Bandeira ou ao Metrô Anhangabaú, no centro da cidade. Com a falta desse tipo de transporte, a maioria dos usuários migrou para a Linha Amarela, causando superlotação em várias estações nos horários de pico.

Márcia Brandão mora na zona Leste da cidade e trabalha na consultoria de comunicação LINK Portal, localizada em Pinheiros. Ela informa que a Linha 4 - Amarela ajudou a diminuir o tempo nas conduções. "Com o novo Metrô, economizo pelo menos 1 hora no trajeto ao trabalho. Antes, quando dependia dos ônibus que pegava próximo da estação Anhangabaú, eu levava até uma hora em dias chuvosos para chegar em Pinheiros. Minha alegria, porém durou pouco, pois hoje sofro com a superlotação!", exclama.

Apesar de enxergar muitos aspectos positivos com a operação do Metrô na região, Márcia mostra preocupação com a mudança das rotas de ônibus pela SPTrans. Ela diz que, ao ir para casa, algumas vezes, o Metrô apresenta problemas técnicos que inviabilizam o funcionamento eficiente do transporte. Problemas elétricos, por exemplo, tem acontecido com mais frequência nessa linha e levam tempo para serem solucionados. "Se não consigo utilizar o Metrô para retornar para casa, tenho que pegar um ônibus até o Anhangabaú. Se com as linhas de ônibus antigas já havia demora e superlotação, imagine agora com a diminuição das linhas?", indaga Márcia.

Outra profissional da LINK Portal da Comunicação - Elaine Pereira – também mora do outro lado da cidade, em São Miguel Paulista, na zona Leste e usufrui da Linha Amarela do Metrô. "Com menos ônibus para transportar cidadãos ao centro da cidade, presumo que mais pessoas utilizem o Metrô para fazer a viagem, por isso a nova linha já está saturada", garante. Para Elaine a situação é muito preocupante porque, segundo ela, "a linha que já é cheia nos horários de pico, sem a complementação do transporte, por via terrestre, está ainda mais lotada", reclama.

Mais desgastante é a situação de Bruna Flores, estagiária na mesma empresa. Ela sai todos os dias de São Bernardo do Campo, na Grande SP. Usa a Linha Verde do Metrô e faz transbordo para a Linha Amarela no ramal Paulista, mais precisamente na estação Consolação. "As pessoas parecem robôs enfileirados na pista rolante no acesso entre as duas conexões. Há pouco espaço para tanta gente junta. Agora sei precisamente o significado da frase 'sardinha em lata'. Ainda não me acostumei. Já chego ao trabalho cansada", revela.

Além delas, outra reclamante é Clarice Pereira, usuária do transporte intermunicipal. Todas as vezes que visita a mãe, na cidade de Osasco (SP), ela, que é moradora do bairro de Pinheiros, precisa trocar de coletivos, quatro vezes para chegar ao destino.

"Antes eu pegava um intermunicipal atrás da igreja do Largo de Pinheiros e descia na porta da casa de minha mãe, em trinta e cinco minutos. Só que agora, esse ônibus para na estação Butantã do Metrô, muito longe para ir a pé. Então tenho que pegar o Metrô na Faria Lima, andar duas estações para embarcar no ponto final do coletivo intermunicipal. Mas como ele circula apenas de hora em hora, é menos ruim descer uma estação antes, em Pinheiros, e lá fazer o transbordo para a CPTM até Osasco. Nessa estação tenho que pegar outro trem até a estação Comandante Sampaio, no ramal que vai para Itapevi, e depois ainda pegar um ônibus municipal até o bairro de minha mãe", enumera Clarice.

Ela reclama que não apenas as múltiplas integrações são cansativas, como também duplicou o tempo de viagem e o valor das passagens. "Hoje levo mais de uma hora no trajeto e ainda sou obrigada a gastar R$ 5,90 por percurso. Com o intermunicipal eu pagava apenas R$ 3,50 a passagem".

Entre tantas reclamações, também há aqueles que se sentem beneficiados pela facilidade de integração da linha Amarela do Metrô com os trens da CPTM. Uma delas é Ágatha Barbosa. Ela mora na zona Sul de São Paulo. Antes da opção pelo Metrô, ela levava duas horas e meia para chegar ao trabalho. Com as novas estações integradas, Ágatha economiza uma hora no percurso. "Não preciso ficar esperando ônibus na avenida Faria Lima e como ando apenas uma estação, da Faria Lima até Pinheiros, para pegar o trem não pego transporte tão lotado". Para ela, a integração do transporte poupa tempo, estresse e sufoco.


Foto: Divulgação.